152 - Magnum
- INTRODUÇÃO
- 1 - Exu Caveira
- 2 - Brothers and sisters
- 3 - Rafael
- 4 - Kilohertz
- 5 - Matriarca
- 6 - O lustre dourado
- 7 - Blend
- 8 - Endurence e Stamina
- 9 - Segura sua onda!
- 10 - Guerreiro Pacífico
- 11 - Pantera Negra
- 12 - Solucionando o acidente
- 13 - Sarcasmo Horripilante
- 14 - Taco adaptado
- 15 - Estevan Zaak in Chess
- 16 - Presente para a irmã
- 17 - Akira
- 18 - O arcanjo
- 19 - Buckethead
- 20 - Mosquito eyes
- 21 - Arcanjo Gabriel
- 22 - Bola 8
- 23 - Enya
- 24 - Golfinhos
- 25 - Bowl na mira
- 26 - Reversibilidade
- 27 - Samaúma
- 28 - The mirror
- 29 - Espiral das realidades
- 30 - Angus Young
- 31 - Código intravenoso
- 32 - Vibranium de Wakanda
- 33 - Ludibriando a fera
- 34 - Folk Guitar
- 35 - Nevrálgico
- 36 - A árvore
- 37 - A sina é a saga
- 38 - Depois da curva
- 39 - A grande Obra
- 40 - Insight
- 41 - A intersecção
- 42 - Mapa Estelar
- 43 - A força e a impressão
- 44 - Restaurado
- 45 - Profecia
- 46 - Dentro e fora
- 47 - O que eu vejo
- 48 - O ritual
- 49 - B-Boy
- 50 - O Marciano
- 51 - Prevent self-sabotage
- 52 - New York City
- 53 - Gremlin Surf
- 54 - O imperador
- 55 - É o teste
- 56 - Soffione
- 57 - Cézar
- 58 - Missa Solemnis
- 59 - Dark Skull Shaman
- 60 - Dama da noite
- 61 - Casa Branca
- 62 - Código intravenoso
- 63 - MD11 Europe
- 64 - Ice Hóckey
- 65 - Trem da meia noite
- 66 - I have a dream
- 67 - Child
- 68 - Renegociando
- 69 - Fogueira secreta
- 70 - BMX
- 71 - A reação da bruxa
- 72 - Vortex
- 73 - Endemoniado
- 74 -Extrato do veneno
- 75 - Gárgula
- 76 - Ídolo
- 77 - Ministra do destino
- 78 - Gamers
- 79 - Delírio do colírio
- 80 - Cálice de sonhos
- 81 - War
- 82 - Ciências aplicadas
- 83 - O maniqueísmo e seu espelho
- 84 - Falling Angel
- 85 - Ayurveda
- 86- Mais um portal
- 87 - Sem rótulos
- 88 - Triathlon
- 89 - Drink de luz negra
- 90 - Jimi Hendrix
- 91 - Freddie Mercury
- 92 - Mercury Planet
- 93 - Liquid Mercury
- 94 - Urano
- 95 - Maluquinho
- 96 - Timbalaia
- 97- Lobotomia
- 98 - Four Sides Chess
- 99 - Kasparov e Maslow
- 100 - Luzes de meu pai!
- 101 - F-14
- 102 - Goa Gil
- 103 - O triângulo
- 104 - Tribo Terena
- 105 - Lótus Negra
- 106 - Breaking Bad
- 107 - Meu Pai!
- 108 - Homeostatic Balance!!!
- 109 - Pantera cor de Rosa!
- 110 - Tesla
- 111 - Mumm-Ha
- 112 - Sací-Pererê
- 113 - Paradigm Shift
- 114 - Octopus
- 115 - CERN
- 116 - Mussorgsky
- 117 - Calígula
- 118 - Ajña
- 119 - Ética do CRT
- 120 - Metafísica terrestre
- 121 - Duende Macabro
- 122 - Dança Macabra!!!
- 123 - Ramessés I
- 124 - Necronomicon
- 125 - O Livro das Portas
- 126 - Suns of Anarchy!!!
- 127 - Cneu Pompeu Magno
- 128- Intestino e caráter!
- 129 - Frank Zappa
- 130 - Pinga de Alambique
- 131 - Polícia Xamãnica!
- 132 - Coruja Zeus
- 133 - Prosperity Goblin
- 134 - Doutor estranho!
- 135 - O Laboratório!
- 136 - Walter White: O verdadeiro laboratório...
- 137 - Jason Becker: Perpetual Burn!
- 138 - Greg Howe
- 139 - Pressão 13/9
- 140 - Mekong Delta: Modest Mussorgsky
- 141 - Revolução Francesa
- 142 - Nitrogênio Metano Enxofre
- 143 - Ace of Clubs
- 144 - Jack of clubs
- 145 - Placebo
- 146 - Sonho Real
- 147 - Hard Rock Café
- 148 - Neuroplasticidade
- 149 - Thinker
- 150 - Sofia
- 151 - Hermes Trimegisto
- 152 - Acadêmico
- 153 - Compacto Laser
- 154 - A engrenagem
- 155 Pluto
- 156 - Yin Yang original
- 157 - Magnum
- 158 - Isis
- 159 - Código de honra
- 160 - O cipestre
- 161 - Buxido
- 162 - Sono induzido - Akira
- 163 - Ruiva
- 164 - Racker
- 165 - Ciberpunk
- 166 - Farol na escuridão!
- 167 - 14 milhões
- 168 - Capitães da areia!
- 169 - Sócrates
- 170 - A caverna
- 171 - Ditadores assassinos !
- 172 - Jap: You are the next!
- 173 - Vlad III
- 174 - Freedom
- 175 - Agamemnom
- 176 - Head Trauma!
- 177 - Biblioteca de Alexandria: O livro salvo!
- 178 - Vamp
- 179 - Usain Bolt - 9:58
- 180 - Perpetual in the dungeon
- 181 - Roberto Justos!
- 182 - Wolf.
- 183 - Guerra Santa
- 184 - Renegociação
- 185 Paganini
- 186 - O bruxo
- 187 - O futuro
- 188 - Xadrez Tridimensional
- 189 - Seii Taishōgun
- 190 - Hernán Cortêz
- 191 - Moctezuma Xocoyotzin
- 192 - A arte
- 193 - Itaú
- 194 - Generations
- 195 - Adaptação e não enquadramento
- 196 - Místic Future
- 197 - Siberius Magic
- 198 - Playback Secret
- 199 - Doze Drive Pedals
- 200 - Gran Finale
- 201 - Marlene Rosa
- 202 - Rekhet: Filosofia do egito!
- 204 - O menino que sabe
- 205 - Resiliência
- 206 - Azteca
- 207 - Aliados importantes
- 208 - Plantas psicotrópicas na Bíblia
- 209 - Onde há luz há sombra
- 210 - Bruxas e bruxos torturados
- 211 - Solastender treze
Saturday, March 30, 2024
198 - Playback Secret
COMO COMPOR UMA MÚSICA: AS 7 REGRAS DE OURO
Então você quer aprender a compor uma música?
Super empolgado, você pega o violão, se senta e pega um caderno para compor uma música.
Resultado: não sai nada.
Você já passou por isso?
Não se preocupe. Todos os compositores já passaram por essa situação.
Neste artigo vou te ensinar a como compor uma canção através de simples, mas poderosas 7 regras de ouro.
Ah, e eu aposto que a regra de ouro #6 irá surpreender você. Por quê?
Bom, ela é ignorada pela maioria dos músicos! E sim, ela faz toda a diferença.
Preparado? Então continue lendo esse artigo e conheça as 7 regras de ouro abaixo:
- Definindo o tema
- Qual é o propósito da música
- Cantarolando a melodia
- Vestindo a melodia com a letra
- Acertando na pegada
- Deixe descansar
- Refine a obra
REGRA DE OURO NÚMERO #1: DEFININDO O TEMA
Sempre digo que música é tema é árvore sem raíz.
Você precisa saber sobre o quê vai escrever para depois escrever algo sobre isso. É lógico, não?
O tema é a idéia central de sua canção e é ele que vai ditar todo seu processo de criação.
Apesar de aconselhar você a ter um tema para começar, reconheço que há artistas que começam uma composição sem uma tema mente.
Ou seja, eles não sabem ao certo para onde estão indo. Eles só entram no carro e veem onde essa viagem vai dar.
Essa é um ma possibilidade também, mas se você estiver começando, sugiro começar com uma tema claro em mente
POR QUÊ DEFINIR O TEMA É CRUCIAL?
O tema é a alma da música. Se a alma da canção for carregada de dor, então isso tem que refletir na música.
Se a alma estiver leve, cheia de esperança, então sua canção vai seguir essa mesma linha.
DICAS PARA DEFINIR O TEMA DE SUA CANÇÃO:
- Se você já tiver um riff ou parte da música:
Se você tem um riff de violão estilo rock, por exemplo, super pra cima, então pode criar um tema leve, super pra cima. - Se você só tiver a letra da música:
Suponha que sua letra fala de um rapaz que perdeu tudo na vida e está sem esperança. Como você acha que seu tema será? E suponhamos agora que sua letra fala de um uma garota que quer curtir a vida? Viu como seu tema é completamente diferente? O clima mudou completamente! O tema deve ser compatível com a letra. - Se você tiver a melodia da música e mais nada:
Essa pode ser mais desafiadora, mas creio que mesmo assim dá para sentir se essa melodia é mais “pra frente” ou mais “pra trás. Entenda também que via de regra, no tom maior, as canções são mais alegres. Já no no menor, são mais tristes. - E se você não tiver nada?
Bom, aí uma dica seria tentar decidir sobre o quê você quer escrever. Se não souber, tente descobrir por qual o motivo você quer escrever uma música. Após definir isso, fica mais fácil decidir seu tema. Esse é o primeiro passo para compor uma canção. #2: O PROPÓSITO DA MÚSICA
Isso pode parecer frescurite ou querer ser profissional demais, mas não é. Não é puro capricho. É essencial!
Veja, já temos o tema da música, ou seja, a alma. O clima da música.
Vamos trabalhar com um exemplo fictício. Isso sempre ajuda.
Suponhamos que você tenha uma composição leve, com o tema leve.
Independente se você tem somente melodia ou letra ou as as duas, deve-se perguntar: Essa música serve pra quê? Qual o efeito que eu quero que ela cause?
Veja, o tema se “auto define” baseado na melodia, ou letra, ou riff que você tem.
Já o propósito, é você que define baseado no tema que você tem. Para ser ainda mais claro, façamos uma analogia.
ANALOGIA DO BEBÊ
Ao bebê nascer, você olha para a criança e vê se é mais “clarinho” ou “escurinho.”
Se for clarinho, com a pele clarinha, será branco. Se for mais escurinha, de pele negra, será negro.
Então o pigmento da pele define sua cor. Correto? O mesmo acontece com o tema.
A melodia/ letra/ riff define o tema, ou seja, a alma da música.
Ainda nesta analogia, o propósito é diferente. Com o bebê em casa, já com alguns meses, você já sabe que é um menino e é branco.
Você olha para ele e se pergunta: Eu quero que essa criança faça o quê? seja o quê na vida?
Eu quero que ele seja um ótimo cidadão. Quero que ele seja íntegro e honesto!
Pronto. Isso é o propósito da música. Você já tem o tema (clima) nas mãos.
Aí você define pra quê essa música vai servir. Fui claro? Espero que sim.
Vamos agora para a melodia.
#3: CANTAROLANDO A MELODIA
A melodia é a parte cantada da música. São várias notas ligadas que compõe sua linha melódica.
Então pense que sempre que você escutar uma canção, aquilo que você consegue reproduzir dela assobiando é a melodia.
Você consegue assobiar a letra? Não.
Consegue assobiar a bateria? Não, porque isso é ritmo.
Consegue assobiar o som que o cantor está cantando? Sim! Essa é a melodia.
Se a canção tiver MAIS de uma melodia, ou seja, uma segunda voz, aí temos a melodia principal (1ª voz) e a melodia secundária (2ª ou até 3ª voz).
Criar a melodia da música é algo intangível, logo não é tão simples explicar, ou aprender.
A maioria esmagadora dos compositores criam suas melodias cantarolando.
Eles pegam um instrumento (geralmente violão ou piano), tocam algo por repetidas vezes e ficam cantarolando em cima até terem algo mais sólido que eles gostem.
COMEÇANDO COM A LETRA
O QUE É CANTAROLAR?
Cantarolar é você emitir sons sem muito sentido. Na verdade sem sentido algum.
Você emite sons de vogais só para materializar a melodia. Essa é a melodia. Tem gente que cria melodia sem instrumento nenhum, mas a maioria precisa de um instrumento.
UM SEGREDO PARA CRIAR MELODIA
Uma coisa que pode travar qualquer um de criar uma melodia é a preocupação em ter que ficar bom de primeira. Isso se chama auto-crítica.
Esse sentimento pode ser uma mescla entre o perfeccionismo e a vergonha.
Isso é algo que acontecia (e ainda acontece) comigo.
Na hora de compor uma canção, você fica tentando criar a melodia mas no fundo está preocupado em acertar logo, senão vai ficar feio, senão os outros não vão gostar, etc. Isso é um perigo!
Tenha calma. A melodia ainda está sendo criada. Não se apresse. É crucial você cantarolar sem nenhum compromisso.
Faça isso de forma descontraída. Sem se importar muito, entende?
DEVE-SE CRIAR A MELODIA DA MÚSICA INTEIRA?
Não necessariamente. Na minha opinião, isso é raro. É mais comum você conseguir concretizar a melodia da estrofe, por exemplo, ou do coro (parte principal).
Se você conseguir criar a melodia da estrofe, ótimo. Aí você vai usar a mesma melodia para as outras estrofes.
Você pode (e deve) fazer mínimas alterações na melodia das outras estrofes mas a essência dela é a mesma.
Mas às vezes o que vem primeiro é a melodia do coro. Se isso acontecer, grave-o no celular para não esquecer!
Depois você irá escutá-la de novo e aí então você poderá desenvolver o restante da música.
A melodia talvez seja a parte mais misteriosa da composição. Quando digo misteriosa, quero dizer que é a parte menos “científica.”
Ou seja, é preciso tentar e errar, seguir a intuição, ser afinado, conhecer a escala, etc.
Pode-se criar a melodia mesmo não tendo todas essas qualidades, mas com certeza elas ajudam.
DE ONDE VEM A MELODIA?
Às vezes ela aparece do nada. Sem menos esperar. Pode ser no chuveiro ou na rua. Pode ser com a viola na mão. Às vezes a letra “vem” junto. Às vezes não.
Depois que a canção está pronta, você escuta e diz: “Que melodia linda!”
E começa a cantar junto e vai pra casa assobiando a música. Aï você se pergunta: “Como eu não criei isso antes?”
Na hora de compor uma músca, eu gosto de imaginar a melodia como nuvens que estão a um metro em cima de nossas cabeças.
Mas elas são invisíveis. Alguns de nós conseguimos meter a mão lá e puxar a melodia pra baixo.
Uma vez que sai da nuvem, vira realidade. Vira “real.”
Quando você cria a melodia, pense comigo, ela não existia. Era algo invisível, inexistente, abstrato, “gasoso.”
Ao criar a melodia, você acabou de trazer algo do mundo invisível e agora, uma vez em nosso mundo visível, se pode tocar, é matéria., tem som e é “sólido.” Muito louco isso, né?
Então talvez a sacada desta analogia é quanto mais você explora e cria música, mais chances você tem de materializar essas melodias. E melhor você fica, é claro.
Já diz o provérbio popular: a prática leva à perfeição.
Leia também: O QUE VEM PRIMEIRO: LETRA OU MÚSICA?
#4: VESTINDO A MELODIA COM LETRA
Inserir a letra da música novamente percepção.
Um parêntese: você tem que saber o tipo de compositor você é.
OS 2 PERFILS DE COMPOSITORES
Generalizando, existem dois perfis de compositores: o pragmático e o filósofo.
O pragmático escreve sem meias palavras. As circunstâncias têm nomes; as coisas são concretas; o sentido da letra está clara no papel.
O pragmático não gasta uma eternidade pensando no sentido das coisas, não se incomoda tanto em buscar sinônimos/ antônimos para enriquecer sua letra, não se sente muito preocupado em como as pessoas vão interpretar sua obra.
Pragmáticos são mais comuns nos seguintes estilos musicais: sertanejo, forró, rap, (entre outros).
Já o filósofo (onde eu me enquadro) é quem escreve com mais riqueza e domínio da língua portuguesa explorando conceitos com subjetividade e abstração.
É comum para o filósofo expor sua visão de mundo e suas emoções através de analogias e outros recursos linguísticos.
Filósofos são mais comuns nos seguintes estilos musicais: mpb, jazz, rock (entre outros).
DESCOBRINDO QUE TIPO DE COMPOSITOR VOCÊ É
Simples. Se você tende a escrever sobre coisas mais literais e concretas como festa, namoro, você se enquadra no grupo do pragmático.
Agora se você tem mais facilidade em escrever sobre conceitos mais abstratos (dor, esperança, amor, etc.), você é mais filósofo.
É óbvio que cada pessoa é um pouco dos dois, mas todos tendemos a ser mais um que o outro. Devemos saber tirar proveito disso
#5: ACERTANDO NA “PEGADA”
Agora que você já tem seu tema + propósito + melodia + letra, o que pode estar faltando para compor uma música?
Bom, tem mais um recurso que podemos abordar (entre outros). Agora vamos acertar a “pegada” da música.
Isso é bem simples, na verdade. Vou te dar um exemplo prático. O Nirvana lança uma música.
Depois de um tempo, eles fazem a versão acústica da música. Concorda que a pegada é diferente?
Eu posso tocar uma mesma música em um estilo mais sussegado ou escolher uma pegada mais pesada, cheio de ritmo, com uma sonoridade mais saturada.
Isso serve tanto para músicas tocadas por banda quanto para aquelas tocadas por um músico só.
Só um parêntese: não estamos falando de estilo musical aqui. É lógico que um artista pode gravar uma canção estilo rock e relançar a mesma música anos mais tarde em um estilo jazz, por exemplo. Mas não é isso que estou falando. Estamos falando de PEGADA.
Resumindo de forma simples: eu posso ter a mesma música no mesmo estilo (rock, por ex.), sendo tocada com pegadas diferentes. Ficou claro?
#6: DEIXE DESCANSAR
Essa aqui parece boba. Mas não é. É super importante. Absurdamente importante.
Depois que escrever a música, feche o caderno (ou computador) e deixe descansar. Vá refrescar a cabeça.
Na pressa de compor uma música, às vezes podemos pular essa etapa.
O ideal é que você só retorne à canção, no mínimo, uns 2 dias depois. Você vai ver o que vai acontecer.
Quando escutar sua música novamente (se você a gravou, lógico), de duas uma: ou você vai ver que a música não era lá grandes coisas ou você vai dar aquele tapinha nas costas e dizer “Eu sou bom mesmo!”
Se você não curtir mesmo a música, você pode arquivá-la.
Se você curtir a canção, ótimo! Agora podemos avançar para o último passo: refinar a sua obra.
#7: REFINE A OBRA
Chegamos ao último passo! Ufa!
Este passo é quando nós embelezamos a música. É hora de rever a melodia e a letra. É hora de refinar sua obra.
REFINANDO A MELODIA
Neste momento, você deve analisar todas as frases (de melodia) que há na música.
Será que há algum tipo de mudança que você possa fazer nessas melodias?
Às vezes, ao mudar uma nota ou outra, temos um resultado surpreendente.
REFINANDO A LETRA
Aqui, é essencial que você reveja o sentido da letra. É isso mesmo que você quer?
Lembre-se do tema: não adianta ter uma música de festa, com ritmo pulsante e acordes maiores se a letra é super deprê.
Outro ponto essencial: reveja o nosso bendito Português. Procure primeiramente por erros.
Leia com atenção. Mostre a um amigo ou a algum parente. Um dos erros mais comuns que percebo ao compor uma música é a discordância entre o sujeito e verbo. Vejamos um exemplo:
Frase 1 (errada): “Você gosta de mim. Então venha para mais perto.”
Viu o erro? Não? Rs.
Frase 2 (correta): “Você gosta de mim. Então vem para mais perto” OU “Tu gostas de mim. Então venha para mais perto.”
Na frase 1, estamos utilizando o pronome você. Correto?
Pela regra gramatical, quando estamos no imperativo (dando ordens, neste caso, “venha”), devemos concordar este verbo com “você”. Então a conjugação correta é:
– vem tu
– venha ele (o “você” se equipara a ele)
– venhamos nós
– vinde vós
– venham elesEntão note que na frase 1, estamos alternando entre o pronome tu e você. Está errado. Ou é um ou é outro. Ok?
Se stivermos usando o pronome “você”, o veredito final é VEM e não VENHA.
Outra possibilidade é você ao invés de priorizar o verbo, pode mudar o sujeito de “você” para “tu”, aí o verbo fica VENHA e não VEM
Este é só um exemplo. Existem inúmeros outros mas este talvez seja um dos mais comuns.
CONCLUSÃO
Como diria Thomas Edson, “Talento é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. É isso mesmo. A inspiração é importante.
Mas se não soubermos refinar essa inspiração, podemos ter um resultado não satisfatório na hora de compor uma música.
Você consegue!
197 - Siberius Magic
Como Compor Uma Música
O senso comum projeta a imagem de um compositor como alguém que nasceu com incríveis habilidades e por conta disso pode sair criando ótimas obras artísticas. Na vida real, não é assim que funciona!
Está mais do que comprovado que mesmo compositores brilhantes como Mozart, eram completamente dedicados. Gastavam milhares de horas estudando e criando entre processos árduos e frustrantes.
Como em qualquer outra atividade de criação, quanto mais dedicação e conhecimento maiores serão as habilidades do compositor.
Não à toa existem métodos, cursos, e até faculdades dedicados a instrução deste ofício.
Confira dicas simples para você conseguir focar e produzir:
1. Objetivo
Tenha claro o objetivo da música. Se você não está apenas compondo para você é importante saber qual propósito a obra deve atingir. Se for um pedido ou uma encomenda de outra pessoa, nada melhor do que conhecer as expectativas da pessoa. Peça referências e tente não fugir destas referências.
2. Instrumentação
Seja prático! Quais instrumentos podem ser utilizados na obra? Você vai tocar com amigos? Quais instrumentos esses amigos de fato sabem tocar? Na hora de começar a compor é uma ótima ideia ter em mente quais instrumentistas irão executar a música ao vivo ou em uma gravação, além de conhecer as habilidades de cada instrumentista.
Imagine que você quer criar um solo e grava este solo no teclado, mas na realidade quem vai executá-lo é um guitarrista. Será bom saber se esse guitarrista tem a competência necessária, certo?!
3. Estrutura
Quanto tempo a música poderá durar? Qual será a velocidade (andamento)? Será alegre (tonalidade Maior) Triste ou melancólica (Tonalidade Menor)?
Crie um mapa coerente para te ajudar, indicando se terá verso, refrão, pontes e em quais momentos.
4. Escolha da Harmonia
Existem divergências quanto ao iniciar uma composição pela harmonia (acordes) ou melodia (frases melódicas). No entanto observando alunos em fase de criação sugiro que o início seja pela harmonia. Escolha os acordes que julgar adequados para cada parte da composição. Em seguida tente gravar (no celular mesmo). A partir daí você poderá começar a arriscar melodias.
5. Grave tudo
Ouça e readéque o que considerar necessário. Mostre para amigos, peça opiniões e vá realizando alterações. Temos o costume de querer uma obra acabada rapidamente, mas até renomados compositores fazem e refazem seus trabalhos, então trate de caprichar e trabalhar na sua obra até que realmente entenda que não há mais nada para ser melhorado!
196 - Mistic future
1. "Nada é permanente, exceto a mudança." (Heráclito de Éfeso)
Heráclito (540 a.C.-470 a.C.) é favorável à ideia de que tudo está em constante movimento e transformação.
Reforçando a ideia da mudança (devir), Heráclito afirmou também a impossibilidade de se entrar num mesmo rio duas vezes. Ao retornar, o rio e suas águas já estariam mudados, já seria outro rio, pois tudo o que existe está em constante transformação.
2. "O ser é e o não-ser não é." (Parmênides de Eleia)
Nesta frase famosa e enigmática, Parmênides (530 a.C.-460 a.C.) afirma que, ao contrário do pensamento de Tales e Heráclito, o movimento e a transformação são apenas ilusórios. Assim, tudo é imóvel e imutável, tudo permanece.
3. "Só sei que nada sei." (Sócrates)
A frase dita por Sócrates (469 a.C.-399 a.C.) é, provavelmente, a frase mais famosa da história da filosofia. Nela, Sócrates chama a atenção para a sabedoria contida na ignorância. Para ele, não saber é muito melhor que saber mal.
Essa frase é o espírito do método socrático (ironia e maiêutica). O objetivo da ironia é abandonar os preconceitos e falsas certezas, estar consciente da própria ignorância ("nada saber"). A partir daí, buscar um conhecimento verdadeiro.
4. "Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida." (Sócrates)
Segundo Platão, esta frase foi dita por Sócrates após ter sido julgado e sentenciado à morte. Ela traz consigo o porquê da filosofia, o questionamento e a reflexão, todos motores da atitude filosófica.
5. "Creio para compreender e compreendo para crer melhor."(Santo Agostinho)
Para os filósofos da Idade Média, a razão estava subordinada à fé. Para Santo Agostinho (354-430), conhecimento mais puro e nobre era o conhecimento vindo das escrituras (Bíblia Sagrada).
6. "O desordenado amor por si mesmo é a causa de todos os pecados." (São Tomás de Aquino)
São Tomás de Aquino (1225-1274) buscava fazer uma união entre a filosofia aristotélica e a religião cristã. Elaborou provas racionais para a existência de Deus ("Cinco Provas da Existência de Deus").
7. "Penso, logo existo." (Descartes)
Para o "pai do pensamento moderno", René Descartes (1596-1650), tudo pode ser posto em dúvida. Sendo assim, a primeira certeza que se tem é o fato de poder duvidar.
A dúvida nasce do pensamento. Deste modo, para o filósofo, o pensamento (razão) é a única fonte segura de conhecer a realidade. A esta forma de interpretar a realidade chamou-se racionalismo.
8. "O homem é o lobo do homem." (Hobbes)
O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) afirma que os grandes inimigos dos seres humanos são eles próprios, por serem naturalmente violentos.
E, com medo de uma morte violenta em uma guerra de todos contra todos, os seres humanos preferem fazer um pacto ou contrato social com o objetivo de garantir a sua segurança e de seus bens. Assim, surge o Estado como o garantidor da ordem.
9. "Onde não há lei, não há liberdade." (Locke)
John Locke (1632-1704) acredita que o Estado surge para garantir, através das leis, os direitos naturais dos indivíduos, principalmente, o direito natural à propriedade. Esta teoria serviu de base para o desenvolvimento do liberalismo.
10. "O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra acorrentado." (Rousseau)
Para o filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o ser humano é bom por natureza. Entretanto, sente a necessidade de associar-se com outros indivíduos.
Realiza o pacto social e, com isso, abandona sua liberdade natural e, em retorno ,recebe a liberdade civil, que está limitada à vontade geral e à liberdade dos outros indivíduos.
11. "Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse." (Adam Smith)
O filósofo britânico Adam Smith (1723-1790) é o pai do liberalismo econômico. Ele afirmava que os indivíduos tendem a lutar pelos seus próprios interesses. Sem o auto-interesse, nada poderia garantir que o indivíduos se dispusessem a qualquer tipo de produção.
Essa potência seria a fonte para a riqueza das nações, o motor necessário para a produção e para a eficiência de uma sociedade.
12. "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." (Kant)
O filósofo prussiano Immanuel Kant (1724-1804) possui em sua filosofia uma forte marca dos ideais do Iluminismo. Com isso, a busca pelo conhecimento (a luz do iluminismo) é uma diretriz de seu pensamento.
13. "Existe apenas um único erro inato, que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes." (Schopenhauer)
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) é conhecido como o "filósofo do pessimismo". Afirmou que a vida é sofrimento e que a busca pela felicidade é um caminho para a frustração.
A felicidade é, para ele, um momento efêmero em meio ao sofrimento e nunca deve ser entendida como uma constante.
14. "O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."(Nietzsche)
Friedrich Nietzsche (1844-1900) acreditava na potência humana, na "vontade de poder" como uma maneira de "viver a vida como obra de arte".
Nietzsche afirma que o indivíduo deve ser um poeta da própria vida, capaz de vivê-la da forma mais bela possível. É dele também a frase que afirma que "Deus está morto".
15. "A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes." (Marx)
Karl Marx (1818-1883) foi o responsável pela estruturação da teoria da luta de classes. Para ele, o Estado, historicamente, se desenvolveu a partir do conflito entre grupos sociais antagônicos, privilegiando o interesse das elites.
Uma minoria dominante (a burguesia) controla os meios de produção e, a partir daí, exerce seu poder sobre uma maioria (o proletariado).
16. "Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo." (Wittgenstein)
Ludwig Wittgenstein (1889-1951) foi um outro pensador austríaco que representou uma viragem da filosofia para a linguagem.
Para o filósofo, a compreensão do mundo passa pelo uso da linguagem. Portanto, a linguagem é a forma pela qual interpreta-se o mundo.
17. "O consumidor não é soberano, como a indústria cultural queria fazer crer; não é o seu sujeito, mas o seu objeto." (Adorno)
O filósofo Theodor Adorno (1906-1969), um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt, teceu duras críticas ao que chamou de indústria cultural.
Para ele, o sistema capitalista, através de sua indústria cultural, apropriou-se de formas de cultura para a produção de bens de consumo (produtos). Esses produtos possuem uma aparência de cultura, mas, na verdade, não passam de objetos consumíveis que visam o lucro e fomentam o mercado.
18. "Não se nasce mulher: torna-se." (Beauvoir)
Esta célebre frase da pensadora francesa causou bastante repercussão e discussões acaloradas por estar presente na prova do Enem de 2015.
Nela, para além do feminismo, Simone de Beauvoir (1908-1986) afirma seu pensamento existencialista. Reforça a existência com um caráter condicionante à compreensão do indivíduo.
19. "O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."(Sartre)
O existencialista francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) nega a possibilidade de neutralidade diante do mundo.
O pensador nos atenta para a nossa condição de sujeitos livres, obrigados a realizar escolhas a todo momento, estando os seres humanos "condenados à liberdade".
20. "A única coisa que podemos ter certeza, é a incerteza." (Bauman)
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) desenvolveu uma importante teoria sobre os dias de hoje. Segundo ele, abandonamos a solidez característica da modernidade anterior.
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