Wicca[1] é uma religião neopagã (ou pagã moderna)
influenciada por crenças pagãs antigas (ou crenças pré-cristãs
europeias),[2][3][4] ou seja, crenças e práticas ritualísticas da Europa
ocidental anteriores ao aparecimento do cristianismo, que afirmam a existência
do sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais femininos
e masculinos que interagem com a natureza, e que celebra os ciclos da vida e as
festividades sazonais conhecidos como sabás (ou calendário Roda do Ano), os
quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano.[5] Esta prática quase
desapareceu por completo durante o período da Idade Média.[4]
Wiccan five elements 1.PNG
Parte da série sobre
Wicca
Princípios básicos[Expandir]
Figuras históricas[Expandir]
Figuras contemporâneas[Expandir]
Instrumentos de magia[Expandir]
Personalidades lusófonas[Expandir]
Tradições[Expandir]
Práticas próximas[Expandir]
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Autoridades no tema como Alex Sanders referem-se a ela como
a religião natural, "a mais antiga do mundo".[6] É muitas vezes
referida como Witchcraft ou the Craft por seus seguidores: os wiccanos
e/oubruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século
XX,[7] mas foi popularizada na década de 1950 pelo escritor e antropólogo
amador Gerald Gardner, que na época chamava a religião de "culto às
bruxas" e "bruxaria" e seus seguidores "a Wicca",
apesar de a palavra "bruxaria" abranger um círculo bem mais amplo e
universal de práticas mágicas do que o englobado pela religião wiccana.[8] A
partir da década de 1960 o nome foi normalizado para "Wicca".[9]
Os wiccanos podem praticar bruxaria natural (witchcraft) ou
vários tipos de bruxaria diferente, no entanto muitos deles usam-na para o bem
próprio e dos outros a sua volta, ou seja, fazem feitiços ou práticas que
ajudam as pessoas. Todavia muitos wiccanos não praticam bruxaria, ou se
praticam é mais ligado a práticas ritualísticas (ou seja, fazerem rituais nos
dias de festividade ou sabbats) para adorar o Deus e a Deusa.
A Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente
dualista, que crê tradicionalmente na Deusa Tríplice e no Deus cornífero, ou
religião matriarcal de adoração à deusa mãe. Estas duas deidades são muitas
vezes vistas como faces de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam
como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a prática ritual da
magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas
vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Rede
Wiccana, embora não seja uma regra. Embora algumas tradições adorem o celta
Cernuno, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com satanismo, os
wiccanos não creem em Lúcifer, Jesus ou Satanás, pois as consideram entidades
exclusivamente cristãs.[6]
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