135 - Laboratório: O conhecimento é o maior patrimônio!
Origem da palavra
patrim�nio
originário do latino patrimonium, cujo significado é de herança familiar
ou do pater (pai), o "patriarca", que, no Império Romano, como em
geral em toda a Antiguidade, detinha o governo ou poder de dispor sobre seus
"pertences vivos" particulares, do cachorro à vovozinha, fazendo o
que bem entendesse, do empréstimo e venda à morte.
ORIGEM DA PALAVRA LABORATÓRIO:
Local ou sala especial de trabalho, experimentação
e investigações científicas, equipada com aparelhagem específica para pesquisa
e experimentos:
Situação ou ambiente propício para se observar e
experimentar algo.
Local equipado com aparelhos e material destinados a experiências,
pesquisas e testes científicos, ensaios industriais, revelações fotográficas
etc.
O
PATRIMÔNIO DO CONHECIMENTO:
Houve uma época em que as empresas se orgulhavam de
possuírem equipamentos sofisticados, instalações modernas ou um prédio
imponente. Afinal, tudo isso refletia uma trajetória bem-sucedida e o
patrimônio material era muito valorizado. Os tempos agora são outros e sofreu
grande transformação. Na era da globalização, o aprimoramento e a expansão da
internet, e a rapidez na troca de informações trouxeram um novo conceito para
as empresas: o capital intelectual ou gestão do conhecimento.
O conceito básico mencionado pelo Sebrae é que ‘todo
conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nos processos
operacionais e no funcionamento dos departamentos, pertence à empresa’.
Independentemente de qual porte for, os dados adquiridos nos processos
internos, nas atividades de seus profissionais e no conhecimento técnico, são
muito valiosos e vão gerar novos negócios e refletir na lucratividade da
empresa.
De acordo com uma pesquisa recente elaborada pela
Deloitte, companhia especializada em consultoria, as empresas pretendem
investir cerca de 2,4% de seu lucro em benefícios para seus colaboradores.
Entenda-se como benefícios meios para estimular a criatividade, criar um
ambiente motivador e incentivar o desenvolvimento de novas competências para gerar mais
conhecimento.
Compartilhar o
conhecimento com todos
Além de todo conhecimento adquirido pela empresa é
importante que todos os colaboradores possam ter acesso a ele. Dessa forma,
estimula-se o aprendizado e também novos assuntos podem ser desenvolvidos e
incorporados. A divulgação pode ser feita pelos meios de comunicação
disponíveis, como a internet, murais físicos, boletins informativos, etc. O
ideal é que todo o capital intelectual esteja disponível a todos, desde os
empregados de cargos mais humildes, até a alta diretoria. Essa prática evita
que, caso um colaborador-chave se desligue da empresa, os processos não sejam
interrompidos e possam ser continuados mesmo com sua ausência.
Empresas de todos os tipos podem realizar a gestão
do conhecimento. Uma loja de materiais de construção, por exemplo, se tiver em
seus quadros uma pessoa que já tenha experiência com encanamento, pode alocá-la
no departamento que comercialize tubos e conexões. Seu conhecimento prático
pode ser um diferencial junto aos clientes que estarão mais seguros quando for
adquirir algum produto, Alcune proposte di
Alexander Wang Handbags | Closet da bia. Vendedores são
excelentes fontes de informação e todo conhecimento que adquirem podem ser
ferramentas poderosas em estratégias de vendas, uma vez que tratam diretamente
com os clientes e sabem quais são suas aspirações e necessidades.
Conhecimento explícito e tácito
Para entender um pouco melhor, podemos nomear os
tipos de conhecimento em explícito e o tácito. O explícito é aquele documental,
ou seja, está contido em livros, manuais, artigos, etc. Qualquer pessoa que tenha
acesso a ele pode adquirir o conhecimento necessário apenas por meio da
leitura.
Já o conhecimento tácito é conseguido por meio da
vivência de cada um. Lembra do vendedor de materiais de construção com
experiência em encanamento? Tudo o que ele sabe foi obtido pela prática que
exerceu por um tempo, por isso pode dizer com propriedade tudo o que sabe sobre
os produtos que vende.
Vantagens da gestão de conhecimento
Gerar conhecimento e compartilhar com os demais colaboradores evita uma série
de contratempos que atrapalham a continuidade dos processos. A gestão do
conhecimento proporciona rapidez na solução dos problemas, diminuição de erros,
melhoria dos desempenhos individuais e no conjunto todo, trará vantagem competitiva, uma vez que a
empresa estará mais apta ao enfrentar seus concorrentes.
A importância de uma boa gestão do conhecimento na
empresa revela que, nos dias atuais, mais importante do que ter propriedades,
maquinários e equipamentos de última geração, o fator humano é essencial,
pois compartilhando conhecimento, os processos melhoram, se tornam mais
assertivos e todos saem ganhando nos outros quesitos.
A partir das relações que o ser humano estabelece com o meio, surgem
diferentes tipos de conhecimento que o ajudam a compreender
(ou tentar entender) os vários fenômenos que o rodeiam e são observados.
Esses conhecimentos podem ser classificados em cinco principais
vertentes: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento
empírico, conhecimento filosófico e conhecimento tácito.
Conhecimento científico
Engloba todas as informações e fatos que foram comprovados com
base em um método composto por análises e testes científicos. Para isso, no
entanto, o objeto analisado deve passar por uma série de experimentações e
análises que atestam ou refutam determinada teoria.
O conhecimento científico está relacionado com a lógica e o pensamento
crítico e analítico. Representa o oposto do conhecimento empírico
(senso comum).
Saiba mais sobre conhecimento
científico.
Conhecimento teológico (religioso)
Esta forma de conhecimento está baseado na fé religiosa,
acreditando que esta possui verdades absolutas, que apresentam as explicações
para os mistérios que rondam a mente humana. Não há a necessidade de
verificação científica para que determinada "verdade" seja aceite sob
a ótica do conhecimento religioso.
O conhecimento religioso se fundamenta em dogmas, verdades
inquestionáveis orientadas pela fé. Em geral, esses dogmas estão representados
em escrituras sagradas como a Bíblia, a Torá, o Alcorão, etc.
Saiba mais sobre conhecimento
religioso.
Conhecimento empírico
É o chamado "conhecimento vulgar" ou senso comum. Esse tipo de
conhecimento surge a partir da interação e observação do ser humano com
ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas experiências, o conhecimento
empírico não costuma apresentar a legitimidade da comprovação científica.
Ao contrário do conhecimento científico, não há uma preocupação
em refletir criticamente sobre o objeto de observação, limitando-se
apenas a dedução de uma ação.
Justamente por ser adquirido unicamente por observação e com base em
deduções simples, o conhecimento empírico é um conhecimento superficial e,
muitas vezes, suscetível a erros.
Saiba mais sobre conhecimento
empírico.
Conhecimento filosófico
Representa um meio-termo entre o conhecimento científico e o empírico,
pois nasce a partir da relação do ser humano com o seu cotidiano, mas baseado
nas reflexões e especulações que este faz sobre todas quaisquer
questões.
Esse tipo de conhecimento foi construído devido à capacidade do ser
humano de refletir lógica e racionalmente. Mesmo sendo de natureza racional, o
conhecimento filosófico dispensa a comprovação científica, uma vez que não está
submetido a um método específico.
É graças ao conhecimento filosófico que são construídas ideias,
conceitos e ideias que buscam explicar, de modo racional, diversas questões
sobre o mundo e a vida humana.
Alguns estudiosos também consideram o conhecimento filosófico um
intermédio entre o conhecimento científico e o conhecimento teológico
(religioso).
Saiba mais sobre conhecimento
filosófico.
Conhecimento tácito
Assim como o conhecimento empírico, o conhecimento tácito se baseia nas
experiências vivenciadas individualmente por cada pessoa ao longo da vida.
Este é um conhecimento particular do indivíduo, um saber
para si mesmo, sendo a sua explicação ou transmissão para outras pessoas
através de métodos didáticos convencionais, difícil ou impossível.
Conhecimento (do
latim cognoscere, "ato de conhecer"), como a própria
origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo:
conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em
que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou
cabedal científico (homem com
grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela
experiência; (autoconhecimento) consciência de si mesmo.
No conhecimento temos dois elementos
básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o
indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade
de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.
O tema "conhecimento"
inclui, mas não está limitado a descrições, hipóteses, conceitos, teorias,
princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do
conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem
vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é
aquilo que se sabe sobre algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico.
Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.
Dado é um emaranhado de códigos
decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para
leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum
significado especifico. Algumas letras são simplesmente alguns números
invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos, até então indecifráveis,
passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo
um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação
destes dados. Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos
agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Dessa
forma, informação seria aquilo que se tem pela decodificação de dados, não
podendo existir sem um processo de comunicação. Essas informações
adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo essa
afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas. Constroem-se
conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural.
Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que
se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana;
ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira mediante informações
que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O
conhecimento distingue-se da mera informação porque está
associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação
consistem em declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado
informação com um propósito ou uma utilidade.
Associamos informação à semântica. Conhecimento está
associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no
"mundo real" do qual temos uma experiência direta.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um
processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias,
ideias e conceitos, o conhecimento surge como um produto resultante dessas
aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos
então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual por meio da qual é
feita a apreensão de algo exterior à pessoa.
A definição clássica de conhecimento,
originada em Platão, diz que este
consiste numa crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o
conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.
Análise fenomenológica do conhecimento
A fenomenologia (método que permite
descrever na sua pureza os fenómenos presentes à consciência, com o objectivo
de determinar a sua estrutura, a sua essência) explica o fenómeno de um modo
simples considerando o sujeito cognoscente e o objecto cognoscível. Existe,
inicialmente, um sujeito e um objecto diferentes um do outro, sendo que estes
partilham uma relação – o conhecimento. Este sujeito apenas é sujeito para este
objecto e este objecto apenas é objecto para este sujeito, estes estão ligados
por uma estreita relação, condicionando-se reciprocamente (correlação). A
relação que sujeito e objecto partilham é dupla mas não reversível, isto é, os
papéis de sujeito e objecto não são intermutáveis, a sua função é, portanto,
diferente. Nesta relação a função do sujeito é apreender o objecto e a do
objecto é a de ser apreendido pelo sujeito. Para que o sujeito possa conhecer,
este tem que se transcender, entrando na esfera do objecto, onde capta as
características do objecto e as faz entrar na sua própria esfera. O sujeito
apenas tem noção do que apreendeu quando reentra em si. O sujeito sai,
portanto, deste processo, modificado, dado que com ele traz apenas uma
representação mental – imagem – do objecto, em tudo igual ao objecto em si.
Críticas e objeções à análise
fenomenológica do conhecimento
Como, segundo a perspetiva
fenomenológica, o conhecimento é um fenómeno que ocorre na mente humana desde
de logo se remete para o nível da subjetividade. Por outro lado, como a
representação do objecto é uma imagem mental, corre na mente de cada um, sendo
influenciada por diferentes condicionantes. Pode, deste modo, propor-se, em vez
de uma oposição entre sujeito e objecto, uma relação entre estes, inserida num
contexto específico.
Conhecimento como crença verdadeira e
justificada (CVJ)
O conhecimento pode ser compreendido
como uma "crença verdadeira justificada", isto é, um dado sujeito tem
uma crença – opinião, – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões
para a justificarem. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições
necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são
suficientes. Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem
acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta
não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é,
portanto, diferente de acreditar. Verdade é uma condição necessária uma vez que
o conhecimento é factivo, ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto
esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em
alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira.
Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões
nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si
uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante
que essa crença seja verdadeira.
Crítica à teoria CVJ e contra-exemplos
de Gettier
Edmund Gettier discorda, todavia, com
esta teoria, na medida em que defende que crença, verdade e justificação não
constituem, juntas, a condição suficiente para que haja conhecimento. Este
apresenta a sua oposição sobre a forma de contra-exemplos. Nos seus
contra-exemplos Gettier mostra que apesar da crença ser verdadeira e estar
justificada, a justificação que o sujeito tem para essa crença não decorre dos
aspetos relevantes da realidade que a tornam verdadeira. Assim, Gettier afirma
que se as crenças forem acidentalmente ou por mera sorte verdadeiras não se
constitui conhecimento.
Modos de conhecer
De que maneiras o sujeito cognoscente
apreende o real? Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão,
pelo qual encadeamos ideias e juízos, para chegar a uma conclusão. Essas etapas
compõem o nosso raciocínio. No entanto, conhecemos o real também pela intuição.
Vejamos a diferença entre intuição e conhecimento
discursivo.
A intuição
A intuição (do latim intuitio,
do verbo intueor, "olhar atentamente",
"observar". Intuição é portanto uma "visão", uma percepção
sem conceito) é um conhecimento imediato - alcançado sem intermediários -, um
tipo de pensamento direto, uma visão súbita. Por isso é inexprimível: Como
poderíamos explicar em palavras a sensação do vermelho? Ou a intensidade do meu
amor ou ódio? É também um tipo de conhecimento impossível de ser provado ou
demonstrado. No entanto, a intuição é importante por possibilitar a invenção, a
descoberta, os grandes saltos do saber humano.
A intuição expressa-se de diversas
maneiras, entre as quais destacamos a empírica, a inventiva e a intelectual.
Intuição empírica
É o conhecimento imediato baseado em
uma experiência que independe de qualquer conceito. Ela pode ser:[1]
·
Sensível, quando percebemos pelos órgãos dos sentidos: o calor do verão (tato), as cores
da primavera (visão), o som do violino (audição), o odor do café (olfato), o
sabor doce (paladar/gustação);
·
Psicológica, quando temos a
experiência interna imediata de nossas percepções, emoções, sentimentos e desejos.
Intuição inventiva
É a intuição do sábio, do artista, do
cientista ao descobrirem soluções súbitas, como uma hipótese fecunda ou uma
inspiração inovadora. Na vida diária também enfrentamos situações que exigem
verdadeiras invenções súbitas, desde o diagnóstico de um médico até a solução
prática de um problema caseiro. Segundo o matemático e filósofo Henri Poincaré,
enquanto a lógica nos ajuda a demonstrar, a invenção só é possível pela
intuição.
Intuição intelectual
Procura captar diretamente a essência
do objeto. Descartes, quando chegou à consciência do cogito -
o eu pensante -, considerou tratar-se de uma "primeira verdade" que
não podia ser provada, mas da qual não se poderia duvidar: Cogito, ergo
sum, que em latim significa "penso, logo existo". A partir dessa
intuição primeira (a existência do eu como ser pensante), estabeleceu o ponto
de partida para o método da filosofia e das ciências modernas.
Conhecimento discursivo
Discurso (do latim discursus,
literalmente "ação de correr para diversas partes, de tomar várias
direções".) Para compreender o mundo, a razão supera as informações
concretas e imediatas recebidas por intuição e organiza-as em conceitos ou
ideias gerais que, devidamente articulados pelo encadeamento de juízos e
raciocínios, levam à demonstração e a conclusões. Portanto, o conhecimento
discursivo, ao contrário da intuição, precisa da palavra, da linguagem. Por ser
mediado pelo conceito, o conhecimento discursivo é abstrato. Abstrair
significa "isolar", "separar de". Fazemos abstração quando
isolamos um elemento que não é dado separadamente na realidade.
Tipos de conhecimento
Sensorial/sensível
É o conhecimento comum entre seres
humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e
fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).
Intelectual
Trata-se de um raciocínio mais
elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já
pressupõe-se um pensamento, uma lógica.
Vulgar/popular
É a forma de conhecimento do
tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma
apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de
apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.
Científico
Preza pela apuração e constatação.
Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que
se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus
alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no
processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características,
faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.
Filosófico
Mais ligado à construção de ideias e
conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do
filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico -
por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por
tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o
conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.
Religioso/teológico
Conhecimento adquirido a partir
da fé teológica, é
fruto da revelação da divindade. A finalidade do teólogo é provar a existência
de Deus e que os textos bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina,
devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e
incontestáveis. A fé pode
basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas
que lhe dão sustentação.
Declarativo
O conhecimento declarativo seria o
referente a coisas estáticas, paradas, como por exemplo os conceitos de uma
ciência, ou a descrição de um objeto. Um exemplo típico de conhecimento
estático é o significado dos termos de classificação de relevo. Ao passo que
o conhecimento procedural refere-se às coisas funcionando,
como os processos, as transformações das coisas, e também como que deve ser o
comportamento de um profissional em uma determinada situação. Um exemplo de conhecimento
procedural seria a conduta indicada para um agricultor retirar a licença de um
desmatamento que queira fazer em sua propriedade.[2]
Encarando o conhecimento por outro
ângulo, temos o conhecimento explícito, o qual especialista
consegue formalizar em linguagem facilmente, de forma transmissível e eficaz
para outra pessoa. Do outro lado temos o conhecimento tácito (normalmente
mais complexo) que seria o “jogo de cintura” que o profissional vai ganhando
com a prática de sua profissão. De maneira geral, o especialista costuma não
ter noção de seus conhecimentos tácitos, e mesmo quando o têm, costuma não
saber como ele funciona e nem a tamanho de sua abrangência.
O CONHECIMENTO CIENTIFICO:
O desenvolvimento do método científico deu uma contribuição
significativa para a nossa compreensão do conhecimento. Para ser considerado
científico, um método inquisitivo deve ser baseado na coleta de provas observáveis, empíricas e mensuráveis sujeitas aos
princípios específicos do raciocínio.[3] O método
científico consiste na coleta de dados através de observação e experimentação, bem como na formulação e teste
de hipóteses.[4] A ciência e a
natureza do conhecimento científico também se tornaram objeto de estudo
da filosofia. Como a própria ciência tem desenvolvido, o
conhecimento desenvolveu um amplo uso que sido desenvolvido no âmbito da
biologia / psicologia - discutido em outro lugar como meta-epistemologia ou epistemologia genética, e em certa medida, relacionadas com
a "teoria do desenvolvimento cognitivo".
Note-se que "epistemologia" é o estudo
de conhecimento e de como ele é adquirido. A ciência é "o processo usado
todos os dias para completar os pensamentos logicamente através de inferência
de fatos determinados por experimentos calculados." Sir Francis Bacon, crítico do
desenvolvimento histórico do método científico, escreveu obras que
estabeleceram e popularizaram uma metodologia indutiva para a pesquisa
científica. Seu famoso aforismo "conhecimento é poder" é encontrado
nas Meditações Sacras (1597).[5]
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