152 - Magnum

Tuesday, July 20, 2021

135 - O Laboratório

 


135 - O Laboratório

135 - Laboratório: O conhecimento é o maior patrimônio!

 

Origem da palavra patrimnio

originário do latino patrimonium, cujo significado é de herança familiar ou do pater (pai), o "patriarca", que, no Império Romano, como em geral em toda a Antiguidade, detinha o governo ou poder de dispor sobre seus "pertences vivos" particulares, do cachorro à vovozinha, fazendo o que bem entendesse, do empréstimo e venda à morte.

ORIGEM DA PALAVRA LABORATÓRIO:

Local ou sala especial de trabalho, experimentação e investigações científicas, equipada com aparelhagem específica para pesquisa e experimentos:

Situação ou ambiente propício para se observar e experimentar algo.

Local equipado com aparelhos e material destinados a experiências, pesquisas e testes científicos, ensaios industriais, revelações fotográficas etc.

O PATRIMÔNIO DO CONHECIMENTO:

Houve uma época em que as empresas se orgulhavam de possuírem equipamentos sofisticados, instalações modernas ou um prédio imponente. Afinal, tudo isso refletia uma trajetória bem-sucedida e o patrimônio material era muito valorizado. Os tempos agora são outros e sofreu grande transformação. Na era da globalização, o aprimoramento e a expansão da internet, e a rapidez na troca de informações trouxeram um novo conceito para as empresas: o capital intelectual ou gestão do conhecimento.

O conceito básico mencionado pelo Sebrae é que ‘todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nos processos operacionais e no funcionamento dos departamentos, pertence à empresa’. Independentemente de qual porte for, os dados adquiridos nos processos internos, nas atividades de seus profissionais e no conhecimento técnico, são muito valiosos e vão gerar novos negócios e refletir na lucratividade da empresa.

De acordo com uma pesquisa recente elaborada pela Deloitte, companhia especializada em consultoria, as empresas pretendem investir cerca de 2,4% de seu lucro em benefícios para seus colaboradores. Entenda-se como benefícios meios para estimular a criatividade, criar um ambiente motivador e incentivar o desenvolvimento de novas competências para gerar mais conhecimento.

 

Compartilhar o conhecimento com todos

Além de todo conhecimento adquirido pela empresa é importante que todos os colaboradores possam ter acesso a ele. Dessa forma, estimula-se o aprendizado e também novos assuntos podem ser desenvolvidos e incorporados. A divulgação pode ser feita pelos meios de comunicação disponíveis, como a internet, murais físicos, boletins informativos, etc. O ideal é que todo o capital intelectual esteja disponível a todos, desde os empregados de cargos mais humildes, até a alta diretoria. Essa prática evita que, caso um colaborador-chave se desligue da empresa, os processos não sejam interrompidos e possam ser continuados mesmo com sua ausência.

Empresas de todos os tipos podem realizar a gestão do conhecimento. Uma loja de materiais de construção, por exemplo, se tiver em seus quadros uma pessoa que já tenha experiência com encanamento, pode alocá-la no departamento que comercialize tubos e conexões. Seu conhecimento prático pode ser um diferencial junto aos clientes que estarão mais seguros quando for adquirir algum produto, Alcune proposte di Alexander Wang Handbags | Closet da bia. Vendedores são excelentes fontes de informação e todo conhecimento que adquirem podem ser ferramentas poderosas em estratégias de vendas, uma vez que tratam diretamente com os clientes e sabem quais são suas aspirações e necessidades.

 

Conhecimento explícito e tácito

Para entender um pouco melhor, podemos nomear os tipos de conhecimento em explícito e o tácito. O explícito é aquele documental, ou seja, está contido em livros, manuais, artigos, etc. Qualquer pessoa que tenha acesso a ele pode adquirir o conhecimento necessário apenas por meio da leitura.

Já o conhecimento tácito é conseguido por meio da vivência de cada um. Lembra do vendedor de materiais de construção com experiência em encanamento? Tudo o que ele sabe foi obtido pela prática que exerceu por um tempo, por isso pode dizer com propriedade tudo o que sabe sobre os produtos que vende.

 

Vantagens da gestão de conhecimento
Gerar conhecimento e compartilhar com os demais colaboradores evita uma série de contratempos que atrapalham a continuidade dos processos. A gestão do conhecimento proporciona rapidez na solução dos problemas, diminuição de erros, melhoria dos desempenhos individuais e no conjunto todo, trará 
vantagem competitiva, uma vez que a empresa estará mais apta ao enfrentar seus concorrentes.

A importância de uma boa gestão do conhecimento na empresa revela que, nos dias atuais, mais importante do que ter propriedades, maquinários e equipamentos de última geração, o fator humano é essencial, pois compartilhando conhecimento, os processos melhoram, se tornam mais assertivos e todos saem ganhando nos outros quesitos.

A partir das relações que o ser humano estabelece com o meio, surgem diferentes tipos de conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar entender) os vários fenômenos que o rodeiam e são observados.

Esses conhecimentos podem ser classificados em cinco principais vertentes: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento empírico, conhecimento filosófico e conhecimento tácito.

Conhecimento científico

Engloba todas as informações e fatos que foram comprovados com base em um método composto por análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto analisado deve passar por uma série de experimentações e análises que atestam ou refutam determinada teoria.

O conhecimento científico está relacionado com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa o oposto do conhecimento empírico (senso comum).

Saiba mais sobre conhecimento científico.

Conhecimento teológico (religioso)

Esta forma de conhecimento está baseado na fé religiosa, acreditando que esta possui verdades absolutas, que apresentam as explicações para os mistérios que rondam a mente humana. Não há a necessidade de verificação científica para que determinada "verdade" seja aceite sob a ótica do conhecimento religioso.

O conhecimento religioso se fundamenta em dogmas, verdades inquestionáveis orientadas pela fé. Em geral, esses dogmas estão representados em escrituras sagradas como a Bíblia, a Torá, o Alcorão, etc.

Saiba mais sobre conhecimento religioso.

Conhecimento empírico

É o chamado "conhecimento vulgar" ou senso comum. Esse tipo de conhecimento surge a partir da interação e observação do ser humano com ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas experiências, o conhecimento empírico não costuma apresentar a legitimidade da comprovação científica.

Ao contrário do conhecimento científico, não há uma preocupação em refletir criticamente sobre o objeto de observação, limitando-se apenas a dedução de uma ação.

Justamente por ser adquirido unicamente por observação e com base em deduções simples, o conhecimento empírico é um conhecimento superficial e, muitas vezes, suscetível a erros.

Saiba mais sobre conhecimento empírico.

Conhecimento filosófico

Representa um meio-termo entre o conhecimento científico e o empírico, pois nasce a partir da relação do ser humano com o seu cotidiano, mas baseado nas reflexões e especulações que este faz sobre todas quaisquer questões.

Esse tipo de conhecimento foi construído devido à capacidade do ser humano de refletir lógica e racionalmente. Mesmo sendo de natureza racional, o conhecimento filosófico dispensa a comprovação científica, uma vez que não está submetido a um método específico.

É graças ao conhecimento filosófico que são construídas ideias, conceitos e ideias que buscam explicar, de modo racional, diversas questões sobre o mundo e a vida humana.

Alguns estudiosos também consideram o conhecimento filosófico um intermédio entre o conhecimento científico e o conhecimento teológico (religioso).

Saiba mais sobre conhecimento filosófico.

Conhecimento tácito

Assim como o conhecimento empírico, o conhecimento tácito se baseia nas experiências vivenciadas individualmente por cada pessoa ao longo da vida.

Este é um conhecimento particular do indivíduo, um saber para si mesmo, sendo a sua explicação ou transmissão para outras pessoas através de métodos didáticos convencionais, difícil ou impossível.

Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer"), como a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; (autoconhecimento) consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe sobre algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.

Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico. Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos, até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados. Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Dessa forma, informação seria aquilo que se tem pela decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação. Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo essa afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas. Constroem-se conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana; ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira mediante informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem em declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.

Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos, o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual por meio da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científicaprática e técnica.

Análise fenomenológica do conhecimento

A fenomenologia (método que permite descrever na sua pureza os fenómenos presentes à consciência, com o objectivo de determinar a sua estrutura, a sua essência) explica o fenómeno de um modo simples considerando o sujeito cognoscente e o objecto cognoscível. Existe, inicialmente, um sujeito e um objecto diferentes um do outro, sendo que estes partilham uma relação – o conhecimento. Este sujeito apenas é sujeito para este objecto e este objecto apenas é objecto para este sujeito, estes estão ligados por uma estreita relação, condicionando-se reciprocamente (correlação). A relação que sujeito e objecto partilham é dupla mas não reversível, isto é, os papéis de sujeito e objecto não são intermutáveis, a sua função é, portanto, diferente. Nesta relação a função do sujeito é apreender o objecto e a do objecto é a de ser apreendido pelo sujeito. Para que o sujeito possa conhecer, este tem que se transcender, entrando na esfera do objecto, onde capta as características do objecto e as faz entrar na sua própria esfera. O sujeito apenas tem noção do que apreendeu quando reentra em si. O sujeito sai, portanto, deste processo, modificado, dado que com ele traz apenas uma representação mental – imagem – do objecto, em tudo igual ao objecto em si.

Críticas e objeções à análise fenomenológica do conhecimento

Como, segundo a perspetiva fenomenológica, o conhecimento é um fenómeno que ocorre na mente humana desde de logo se remete para o nível da subjetividade. Por outro lado, como a representação do objecto é uma imagem mental, corre na mente de cada um, sendo influenciada por diferentes condicionantes. Pode, deste modo, propor-se, em vez de uma oposição entre sujeito e objecto, uma relação entre estes, inserida num contexto específico.

Conhecimento como crença verdadeira e justificada (CVJ)

O conhecimento pode ser compreendido como uma "crença verdadeira justificada", isto é, um dado sujeito tem uma crença – opinião, – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões para a justificarem. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são suficientes. Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é, portanto, diferente de acreditar. Verdade é uma condição necessária uma vez que o conhecimento é factivo, ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira. Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante que essa crença seja verdadeira.

Crítica à teoria CVJ e contra-exemplos de Gettier

Edmund Gettier discorda, todavia, com esta teoria, na medida em que defende que crença, verdade e justificação não constituem, juntas, a condição suficiente para que haja conhecimento. Este apresenta a sua oposição sobre a forma de contra-exemplos. Nos seus contra-exemplos Gettier mostra que apesar da crença ser verdadeira e estar justificada, a justificação que o sujeito tem para essa crença não decorre dos aspetos relevantes da realidade que a tornam verdadeira. Assim, Gettier afirma que se as crenças forem acidentalmente ou por mera sorte verdadeiras não se constitui conhecimento.

Modos de conhecer

De que maneiras o sujeito cognoscente apreende o real? Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão, pelo qual encadeamos ideias e juízos, para chegar a uma conclusão. Essas etapas compõem o nosso raciocínio. No entanto, conhecemos o real também pela intuição. Vejamos a diferença entre intuição e conhecimento discursivo.

A intuição

A intuição (do latim intuitio, do verbo intueor, "olhar atentamente", "observar". Intuição é portanto uma "visão", uma percepção sem conceito) é um conhecimento imediato - alcançado sem intermediários -, um tipo de pensamento direto, uma visão súbita. Por isso é inexprimível: Como poderíamos explicar em palavras a sensação do vermelho? Ou a intensidade do meu amor ou ódio? É também um tipo de conhecimento impossível de ser provado ou demonstrado. No entanto, a intuição é importante por possibilitar a invenção, a descoberta, os grandes saltos do saber humano.

A intuição expressa-se de diversas maneiras, entre as quais destacamos a empírica, a inventiva e a intelectual.

Intuição empírica

É o conhecimento imediato baseado em uma experiência que independe de qualquer conceito. Ela pode ser:[1]

·         Sensível, quando percebemos pelos órgãos dos sentidos: o calor do verão (tato), as cores da primavera (visão), o som do violino (audição), o odor do café (olfato), o sabor doce (paladar/gustação);

·         Psicológica, quando temos a experiência interna imediata de nossas percepçõesemoçõessentimentos e desejos.

Intuição inventiva

É a intuição do sábio, do artista, do cientista ao descobrirem soluções súbitas, como uma hipótese fecunda ou uma inspiração inovadora. Na vida diária também enfrentamos situações que exigem verdadeiras invenções súbitas, desde o diagnóstico de um médico até a solução prática de um problema caseiro. Segundo o matemático e filósofo Henri Poincaré, enquanto a lógica nos ajuda a demonstrar, a invenção só é possível pela intuição.

Intuição intelectual

Procura captar diretamente a essência do objeto. Descartes, quando chegou à consciência do cogito - o eu pensante -, considerou tratar-se de uma "primeira verdade" que não podia ser provada, mas da qual não se poderia duvidar: Cogito, ergo sum, que em latim significa "penso, logo existo". A partir dessa intuição primeira (a existência do eu como ser pensante), estabeleceu o ponto de partida para o método da filosofia e das ciências modernas.

Conhecimento discursivo

Discurso (do latim discursus, literalmente "ação de correr para diversas partes, de tomar várias direções".) Para compreender o mundo, a razão supera as informações concretas e imediatas recebidas por intuição e organiza-as em conceitos ou ideias gerais que, devidamente articulados pelo encadeamento de juízos e raciocínios, levam à demonstração e a conclusões. Portanto, o conhecimento discursivo, ao contrário da intuição, precisa da palavra, da linguagem. Por ser mediado pelo conceito, o conhecimento discursivo é abstrato. Abstrair significa "isolar", "separar de". Fazemos abstração quando isolamos um elemento que não é dado separadamente na realidade.

Tipos de conhecimento

Sensorial/sensível

É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

Intelectual

Trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

Vulgar/popular

É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

Científico

Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

Filosófico

Mais ligado à construção de ideias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

Religioso/teológico

Conhecimento adquirido a partir da  teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do teólogo é provar a existência de Deus e que os textos bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A  pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

Declarativo

O conhecimento declarativo seria o referente a coisas estáticas, paradas, como por exemplo os conceitos de uma ciência, ou a descrição de um objeto. Um exemplo típico de conhecimento estático é o significado dos termos de classificação de relevo. Ao passo que o conhecimento procedural refere-se às coisas funcionando, como os processos, as transformações das coisas, e também como que deve ser o comportamento de um profissional em uma determinada situação. Um exemplo de conhecimento procedural seria a conduta indicada para um agricultor retirar a licença de um desmatamento que queira fazer em sua propriedade.[2]

Encarando o conhecimento por outro ângulo, temos o conhecimento explícito, o qual especialista consegue formalizar em linguagem facilmente, de forma transmissível e eficaz para outra pessoa. Do outro lado temos o conhecimento tácito (normalmente mais complexo) que seria o “jogo de cintura” que o profissional vai ganhando com a prática de sua profissão. De maneira geral, o especialista costuma não ter noção de seus conhecimentos tácitos, e mesmo quando o têm, costuma não saber como ele funciona e nem a tamanho de sua abrangência.

 

O CONHECIMENTO CIENTIFICO:

O desenvolvimento do método científico deu uma contribuição significativa para a nossa compreensão do conhecimento. Para ser considerado científico, um método inquisitivo deve ser baseado na coleta de provas observáveisempíricas e mensuráveis sujeitas aos princípios específicos do raciocínio.[3] O método científico consiste na coleta de dados através de observação e experimentação, bem como na formulação e teste de hipóteses.[4] A ciência e a natureza do conhecimento científico também se tornaram objeto de estudo da filosofia. Como a própria ciência tem desenvolvido, o conhecimento desenvolveu um amplo uso que sido desenvolvido no âmbito da biologia / psicologia - discutido em outro lugar como meta-epistemologia ou epistemologia genética, e em certa medida, relacionadas com a "teoria do desenvolvimento cognitivo".

Note-se que "epistemologia" é o estudo de conhecimento e de como ele é adquirido. A ciência é "o processo usado todos os dias para completar os pensamentos logicamente através de inferência de fatos determinados por experimentos calculados." Sir Francis Bacon, crítico do desenvolvimento histórico do método científico, escreveu obras que estabeleceram e popularizaram uma metodologia indutiva para a pesquisa científica. Seu famoso aforismo "conhecimento é poder" é encontrado nas Meditações Sacras (1597).[5]

 

 

 


No comments:

Post a Comment

211 - Solastender treze